segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Fraudes na Ciência?


Pode um cientista enganar-se ou mesmo forjar resultados deliberadamente? A falta de pensamento crítico por parte daqueles que "nutrem-se" das inúmeras teorias científicas é uma realidade?
É indubitável que a maioria das pessoas sequer questionam as inferências chegadas pelos cientistas a respeito de algum experimento que tem como objetivo a comprovação de teorias e não sabem que muitos cientistas "modelam os fatos" em vez de modelarem as teorias para encaixá-las aos fatos. O que dirige um cientista pode ter mais a ver com as expectativas pessoais e preconceitos culturais do que com uma teoria geral e conhecimentos objetivos.

Estive lendo uns artigos sobre os nossos supostos antepassados e percebi algo que me chamou a atenção: a grande variedade desses antepassados. Somente em duas de oito páginas de um único artigo eu pude constatar mais ou menos 24 nomes de "hominídeos". Isso me fez lembrar o que disse Mussolini: "Uma mentira dita vinte
vezes acaba se tornando uma verdade".
O fato é que pouca gente sabe que alguns desses "hominídeos" foram classificados posteriormente como meros símios outros apenas como seres humanos e que a única diferença é que sofriam de sífilis ou raquitismo. Já foram descobertas inúmeras fraudes envolvendo os "homens-macacos", como o polêmico caso do homem de Piltdown; um arranjo grosseiro onde o "cientista" Charles Dowson fez a junção de um crânio humano e a mandíbula inferior de um símio com as presas limadas, a montagem foi envelhecida quimicamente para dar a impressão de ser um fóssil. Apesar disso o caso foi ensinado em livros escolares e em universidades em todo o mundo sendo tema de noventa teses de doutorado e por mais de quarenta anos foi considerada uma das maiores provas da Evolução!
O engraçado é que alguns cientistas estão tão ávidos em obter os resultados de suas pressuposições que à partir de um dente eles conseguiram recriar um indivíduo e toda a sua família! (O homem de Nebraska). Como eles conseguiram tal proeza? Mais tarde descobriu-se que tal dente era de uma raça de porco extinta. O homem de Neanderthal e o homem de Cro-Magnon eram simplesmente homens, o Ramapitecos era apenas um orangotango.
Em 2001 Shinichi Fugimura, um destacado arqueólogo japonês,
admitiu ter enterrado artefatos num sítio de escavações para depois desenterrá-los e ganhar créditos pelas descobertas. O fato chega a ser hilário se desconsiderarmos a gravidade da situação.
A questão é: como a comunidade científica aceitou de forma tão leviana tais fraudes? É que muita gente queria acreditar que existiu um homem-macaco e quando você quer acreditar em algo, mesmo que seja mentira, você vai interpretar as evidências de modo que elas se encaixem com o que você quer.
Sabe-se que o nosso consciente rejeita tudo o que é contrário à nossa fé, ou seja, custamos a acreditar em idéias que contrariem as que nos foram ensinadas, pois é mais fácil manter conceitos do que revê-los.
Charles Darvin afirmou que o estudo dos fósseis sustentaria a sua teoria, no entanto não é essa a realidade, pelo contrário, os registros fósseis têm mostrado que existem lacunas intermináveis de formas de vida transacionais. O elo perdido entre o homem e o macaco continua perdido e as descobertas de inúmeras fraudes revelaram que não se trata apenas de um elo, mas da corrente inteira.
Beethoven Brandão

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