domingo, 27 de janeiro de 2008

Deus

"Para os que acreditam nenhuma explicação é necessária. Para os que não acreditam explicação nenhuma é suficiente".

Fé e Razão


Existe a possibilidade de se conciliar fé e razão? Depende do conceito que se tem de fé e que se tem de razão. Definamos o que seria fé: “é a firme convicção das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1). Razão; é a explicação sistemática de fenômenos em geral mediante o puro e simples raciocínio lógico. É verdade que a fé é basicamente “ver o invisível” e a razão é a explicação de algo concreto. Também é verdade que a fé é um passo além da razão, mas esse passo é sempre dado na direção que as evidências apontam.
Quando uma pessoa leiga em medicina toma um medicamento ela o faz por fé na palavra do médico, pois ela não faz idéia das substâncias químicas contidas em tal droga e não conhecem o laboratório que a desenvolveu. E porquê ela o faz? Porque existem evidências que comprovam que tal medicamento é eficaz.
As pessoas que acreditam que existe um Deus pessoal nunca viram tal Deus, mas existem inúmeras evidências de sua existência. É impossível você observar o universo assombroso o qual habitamos com suas intrincadas leis físicas, a grande variedade de criaturas que povoam o nosso planeta e as suas relações mútuas, o complexo funcionamento das células dos diversos organismos vivos e não enxergar o dedo de Deus! Todo projeto implica um projetista, toda lei, um legislador e toda criação, um criador. Uma pessoa em sã consciência não sai caminhando por aí e ao achar um relógio de pulso exclama: Louvada seja a física quântica, como é maravilhoso que os átomos se agrupam espontaneamente resultando nesta bela peça! Tal pessoa utilizando-se de sua inteligência inferirá que houve alguém que fez o relógio e por que seria diferente com a natureza? O Salmo 19.1 diz: “Os céus proclamam a Glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.
Em Teologia há o que chamamos de Revelação Geral que são as evidências da existência do Criador mediante a observação da natureza. Ninguém pode afirmar com honestidade que Deus não existe depois de contemplar as obras das Suas mãos, o apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta (a consciência), porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis (de Deus) desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles (ateus) fiquem indesculpáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”(Grifos meus).
Muitos Não querem admitir que Deus exista porque a sua própria divindade exige submissão e serviço, tais pessoas criaram um conjunto de teorias que se adapte a uma vida sem Deus não querem admitir que exista um legislador, pois estariam sujeitas às suas leis, essas pessoas já têm as suas próprias regras e julgam não precisar de mais nenhuma outra.
Beethoven Brandão

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Quando fracassa o ateísmo


Os ateus afirmam que toda idéia de Deus e da Bíblia é um conglomerado de pensamentos esmeradamente elaborados por mentes prodigiosas com o objetivo de manter debaixo de um jugo de medo criaturas ignorantes. Afirmam que o cristianismo é uma miscelânea de mitos e fantasias e que as convicções evangélicas são estereótipos das nossas psiques o qual nos agarramos firmemente relutantes em abandoná-los por medo de um Deus imaginário. Comparam tudo isso às estórias de bicho-papão contadas por nossos pais para que os obedeçamos cegamente divorciados de qualquer racionalidade.

Quando somos crianças nossos pais contam o mito da cegonha que traz o bebê. Isso porque julgam que ainda somos muito novos para compreender os intrincados processos reprodutivos e nos contentamos meio desconfiados com tal explicação carregando-a em nossas fantasias durante um bom tempo. Só mais tarde, quando temos maturidade intelectual suficiente é que passamos a compreender as coisas como elas são de fato e nos desfazemos dos preconceitos.

Nenhuma pessoa adulta e em sã consciência acredita em Papai Noel! Se eu encontrasse alguém que diz: “hoje é véspera de Natal, vou colocar meias vermelhas em minha lareira para que o Bom Velhinho deixe presentes” Eu seria obrigado a acreditar que tal pessoa há muito tempo se apartou da razão.

Apesar de muitos crentes estarem presos ao que lhes foram passados tradicionalmente insistindo em manter uma crença por não terem outra alternativa, há os que não abrem mão da razão no que concernem as mais profundas questões do problema existencial. Como disse Dave Hunt: “A razão e a evidência podem legitimamente apontar a direção que a fé deve seguir. Na verdade, a fé não deve transgredir a evidência e a razão, ou ela seria irracional. A fé está um passo além da razão, portanto, segue apenas a direção apontada pela evidência”. (Em Defesa da Fé Cristã p. 21).

A crença em Deus não é algo que se encontra no imaginário coletivo por que o homem não consegue pensar ou fantasiar sobre algo que não existe. É óbvio, que com a ajuda de um pouco de bebida alcoólica ele consegue ter visões de elefantes cor-de-rosa, mas a cor-de-rosa existe, e os elefantes também. Se alguém teve a capacidade de sonhar com idéia “Deus” então este tem de existir e o fato de que toda a humanidade possui esse conceito comprova a sua existência.

Certo pregador baseado no Salmo 14, verso 1, chamava os ateus de tolos em praça pública. Um homem muito bem vestido parou e disse: “isso é uma afronta, vou processar você por difamação”. O pregador respondeu: “não é difamação falar a verdade”. O homem retrucou: “e não há verdade além daquela que se possa provar, vou arrancar cada centavo seu no tribunal”. “Não preciso ir ao tribunal para te provar nada. Você é ateu?”. Perguntou o pregador. “Não somente sou ateu como passei a vida inteira buscando provar que Deus não existe”. “Agora observe se não é tola uma pessoa que passa a vida toda para provar que uma coisa inexistente de fato não existe”. Finaliza o pregador...

Deus existe e irá cobrar essa nossa indiferença e nos julgar por termos passado por essa vida como se ele não existisse. Essa é a verdade, quer você aceite quer não. Conta-se a estória da primeira pessoa a descobrir o espelho ela ficou tão frustrada por ter descoberto como ela era realmente que quebrou o espelho em mil pedaços. Mas a pergunta é: Ela mudou por ter se aceitado ou não como era de verdade? Não, não mudou. A verdade é a verdade e ela independe de você aceitar ou não.

O evangelho não é uma mera fantasia de um homem que afirmava ser Deus. Maomé disse no fim da sua vida: “Ainda não encontrei a verdade”, Buda disse: “Estou em busca da verdade”, enquanto Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” e até hoje milhões de seus seguidores dariam as suas vidas para sustentarem essa afirmação. Quem em sã consciência estaria disposto a morrer por uma mentira?

Beethoven Brandão

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Onde está Deus?

Sobre Ciência


Com freqüência se responde que o que caracteriza o conhecimento científico é ser honesto e verdadeiro. Sabe-se que um experimento científico pode ser manipulado e ter o seu resultado alterado por pesquisadores que se sentem na obrigação de obter resultados imediatos, pressionados pelos seus financiadores (como os grandes laboratórios e o governo) e ansiosos por sustentar suas teses e teorias. Ademais, nenhum cientista consegue ser totalmente imparcial, pois de uma maneira ou de outra estes são influenciados por preconceitos ideológicos, filosóficos, sociais etc. Por exemplo: O que definiu o método "científico" usado pelos médicos nazistas para definir se uma pessoa é Judia ou Ariana tomando como base a medição da espessura do nariz? Seus preconceitos ideológico-sociais.
Quem não se lembra do famoso caso do homem de Piltdown? Onde o cientista Charles Dawson se utilizando da mandíbula inferior de um símio, limou seus dentes e combinou com um crânio de um ser humano, envelhecendo-os quimicamente para sustentar a teoria da evolução?
Enfim, em se tratando de ciência há uma linha muito tênue que divide fato e teoria, verdade e especulação e como disse Mussolini: "Uma mentira dita vinte vezes acaba se tornando uma verdade". O verdadeiro cientista quando faz uma descoberta que contrarie todas as suas convicções este a divulga ainda que isso acarrete prejuízos para ele.

Beethoven Brandão

Fraudes na Ciência?


Pode um cientista enganar-se ou mesmo forjar resultados deliberadamente? A falta de pensamento crítico por parte daqueles que "nutrem-se" das inúmeras teorias científicas é uma realidade?
É indubitável que a maioria das pessoas sequer questionam as inferências chegadas pelos cientistas a respeito de algum experimento que tem como objetivo a comprovação de teorias e não sabem que muitos cientistas "modelam os fatos" em vez de modelarem as teorias para encaixá-las aos fatos. O que dirige um cientista pode ter mais a ver com as expectativas pessoais e preconceitos culturais do que com uma teoria geral e conhecimentos objetivos.

Estive lendo uns artigos sobre os nossos supostos antepassados e percebi algo que me chamou a atenção: a grande variedade desses antepassados. Somente em duas de oito páginas de um único artigo eu pude constatar mais ou menos 24 nomes de "hominídeos". Isso me fez lembrar o que disse Mussolini: "Uma mentira dita vinte
vezes acaba se tornando uma verdade".
O fato é que pouca gente sabe que alguns desses "hominídeos" foram classificados posteriormente como meros símios outros apenas como seres humanos e que a única diferença é que sofriam de sífilis ou raquitismo. Já foram descobertas inúmeras fraudes envolvendo os "homens-macacos", como o polêmico caso do homem de Piltdown; um arranjo grosseiro onde o "cientista" Charles Dowson fez a junção de um crânio humano e a mandíbula inferior de um símio com as presas limadas, a montagem foi envelhecida quimicamente para dar a impressão de ser um fóssil. Apesar disso o caso foi ensinado em livros escolares e em universidades em todo o mundo sendo tema de noventa teses de doutorado e por mais de quarenta anos foi considerada uma das maiores provas da Evolução!
O engraçado é que alguns cientistas estão tão ávidos em obter os resultados de suas pressuposições que à partir de um dente eles conseguiram recriar um indivíduo e toda a sua família! (O homem de Nebraska). Como eles conseguiram tal proeza? Mais tarde descobriu-se que tal dente era de uma raça de porco extinta. O homem de Neanderthal e o homem de Cro-Magnon eram simplesmente homens, o Ramapitecos era apenas um orangotango.
Em 2001 Shinichi Fugimura, um destacado arqueólogo japonês,
admitiu ter enterrado artefatos num sítio de escavações para depois desenterrá-los e ganhar créditos pelas descobertas. O fato chega a ser hilário se desconsiderarmos a gravidade da situação.
A questão é: como a comunidade científica aceitou de forma tão leviana tais fraudes? É que muita gente queria acreditar que existiu um homem-macaco e quando você quer acreditar em algo, mesmo que seja mentira, você vai interpretar as evidências de modo que elas se encaixem com o que você quer.
Sabe-se que o nosso consciente rejeita tudo o que é contrário à nossa fé, ou seja, custamos a acreditar em idéias que contrariem as que nos foram ensinadas, pois é mais fácil manter conceitos do que revê-los.
Charles Darvin afirmou que o estudo dos fósseis sustentaria a sua teoria, no entanto não é essa a realidade, pelo contrário, os registros fósseis têm mostrado que existem lacunas intermináveis de formas de vida transacionais. O elo perdido entre o homem e o macaco continua perdido e as descobertas de inúmeras fraudes revelaram que não se trata apenas de um elo, mas da corrente inteira.
Beethoven Brandão

Um Rei Chamado Ego

Introdução

Recentemente os psicólogos têm afirmado que a maioria das pessoas está sofrendo com uma baixa auto-estima e que elas deveriam gostar mais de si mesmas e aprender a se aceitarem como elas são. Existem alguns psicólogos cristãos que até se utilizam indebitamente do versículo bíblico: “amar ao teu próximo como a si mesmo” dizendo que Jesus incentivou às pessoas amarem a si mesmas. Contudo, esta é uma interpretação forçada do texto. Parafraseando a frase de Jesus ele quis dizer: “olha meus queridos é bem verdade que vocês já se amam por natureza, vocês já nascem com o amor próprio, eu só peço que da mesma maneira como vocês amam a si mesmos amem também os que estão à sua volta”. De acordo com o contexto evangélico, este é o verdadeiro sentido do “amar ao próximo com a si mesmo”.

Ninguém odeia a si mesmo e todas as pessoas já nascem com a tendência ao amor próprio arraigado em suas psiques e tentar sanar os problemas psicológicos delas incentivando a amarem mais a si mesmas é tentar apagar o fogo com gasolina.

É sabido de todos que nos primeiros anos de vida a criança é eminentemente egocêntrica e para ela tudo gira em torno de seu próprio mundo. A mãe é dela o pirulito e o brinquedo também. Quando a criança chega numa fase de maior sociabilidade com as outras percebe que agindo dessa forma ela tem muitos prejuízos e passa a mascarar esse egocentrismo e a partilhar seus “objetos”. Todavia, essa partilha é sempre visando o benefício próprio. O altruísmo não existe em seus vocabulários e nunca dão algo sem esperar receber alguma coisa em troca.

As pessoas não estão sofrendo com uma baixa auto-estima, pelo contrário, elas têm um senso de amor próprio bastante elevado. Ninguém ao se olhar no espelho afirma com sensatez: “eu sou tão feio que me odeio” pois seria uma afirmação paradoxal, porque se ele, de fato, odiasse a si mesmo estaria satisfeito em ser feio. Na verdade o que ele odeia são os paradigmas impostos por uma sociedade corrompida, odeia as pessoas que exigem um padrão de beleza que ele não pode alcançar e como ele não tem capacidade de lutar contra os ditames da sociedade vigente, passa a odiar tais padrões, mas nunca a si mesmo.

Tendência Egocêntrica

Conta-se que quando um certo imperador de Roma voltava triunfante de uma batalha seus súditos davam uma grande festa para ovacioná-lo. Ele costumava trazer em cima de sua biga um escravo para ficar dizendo repetidamente em seu ouvido: “Você é apenas um homem”. Fictícia ou não esta história ilustra bem a nossa tendência natural à jactância. É conveniente citar Agostinho neste momento quando ele diz: “Prefiro os que me criticam porque me corrigem do que os que me adulam porque me corrompem”.

A Anulação do Ego

Não é salutar ter alta ou baixa auto-estima, pois nossas preocupações e intenções deveriam ser direcionadas não para nós mesmos, mas para as pessoas que estão à nossa volta. O que somos ou deixamos de ser não deveria ser o centro das nossas atenções, pois se agirmos de tal forma estaremos caindo nas malhas do egocentrismo.

A criança que recebe uma tapinha nas costas por tirar nota dez na prova, a mulher cuja beleza é elogiada pelo marido fica satisfeita e deveria ficar. No caso, a satisfação deveria estar não no que você é, mas no fato de você ter agradado alguém a quem ama.

O problema começa quando você deixa de pensar: “Que bom que o agradei; tudo está bem”, e começa a pensar? “Que grande sujeito sou eu! Consegui fazer aquilo!”. A pessoa que conseguiu anular o ego pensa, acima de tudo, nas pessoas que estão à sua volta. A pessoa que tem o ego entronizado pensa primeiramente em si mesma.

Beethoven Brandão